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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Meio ambiente:responsabilidade nossa, dada por Deus


Meio ambiente:responsabilidade nossa, dada por Deus


Por: Fernando Marin


 No calendário, o  5 de junho é o Dia do Meio Ambiente, uma data mais que celebrativa, uma importante ocasião para refletirmos e tomarmos posição em prol da natureza, que vem sendo degradada a cada dia pela ganância e descaso do ser humano.

 Há importantes medidas que devem ser tomadas, a despeito das conferências internacionais, onde se discute muito mas quase nada se resolve, devido aos interesses econômicos das nações poderosas que preferem a poluição e a degradação aos lucros menores.

 Creio que a questão ambiental deve ser resolvida por cada um de nós, com as nossas atitudes pessoais diárias e com a nossa força coletiva, até mesmo boicotando produtos de empresas poluidoras ou de países que não respeitam a importância da ecologia para a sobrevivência da população mundial.

 Nossas atitudes do cotidiano podem influenciar outras pessoas a uma tomada de posição em prol da natureza, a partir do momento em que damos exemplo de atos ecológicos ou em que passamos a falar mais sobre a questão, ampliando a consciência ecológica e pressionando as autoridades a fiscalizarem mais e a se comprometerem com temas ligados a essa questão.

 Quase tudo o que nos cerca hoje tem importância ecológica. O lixo, por exemplo, não se resolve no momento em que o caminhão faz a coleta, e ele sai de nossos olhos. É necessário que ele tenha a destinação correta para que não venha a poluir o lençol freático e nem a atmosfera , a partir da emanação do gás metano – causador maior do efeito estufa.

 Ainda em relação ao lixo, precisamos ampliar bastante a questão da reciclagem, que em países desenvolvidos tem índices bem superiores aos nossos. Reciclagem gera empregos, lucros e tira do lixo cerca de 40% de seu volume, dando aproveitamento e reuso dos materiais recicláveis, além de ampliar a vida útil dos aterros sanitários.

 Quanto à água, necessitamos de medidas urgentes em relação ao saneamento, rede de esgotos tratados para todos, diminuindo o lançamento de dejetos in natura em nossos rios e mares e diminuindo o número de enfermidades geradas pela falta de uma  destinação adequada da água usada. Ainda sobre a água, que cada um fiscalize e cobre a limpeza de rios e canais e a preservação da mata ciliar, fundamental para que não haja o assoreamento e nem o desaparecimento das nascentes.

 Urgente ainda é refrearmos o abate de árvores e a derrubada que vem acontecendo em nossas florestas, notadamente na Amazônia, que influencia no clima do mundo inteiro. Um manejo sustentável da floresta dá condição de sobrevivência a quem depende dela sem ameaçar o meio ambiente.

 Quanto à poluição atmosférica, precisamos lutar pela diminuição do lançamento de co2 no ar, principalmente o que vem pela queima de combustíveis fósseis (carvão e petróleo, por exemplo), implantando o consumo de energias renováveis e não-poluentes, como a energia elétrica hidrogerada , energia solar, eólica, álcool e outras que vem sendo pesquisadas com bons resultados.

 Tudo isso mais nossas pequenas ações, como não despejar óleo vegetal nos ralos e pias, economizar energia e água  em nossas casas, usar meios de transporte não poluentes ( bicicletas, por exemplo) com certeza tudo isso fará diferença, e a natureza agradece.

 Afinal, foi o próprio Deus quem, depois de criar todas as coisas, determinou ao homem que cuidasse de tudo (Então o Senhor Deus pôs o homem no jardim do Éden, para cuidar dele e nele fazer plantações. Gênesis 2-15 NTLH), mas, infelizmente, a ganância e o descaso vem trazendo degradação ambiental e preocupação com o futuro da humanidade.

 Que cada um faça a sua parte em benefício de todos.


Fernando Marin

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