Meio ambiente:responsabilidade nossa, dada por Deus
Por: Fernando Marin
No calendário, o 5 de
junho é o Dia do Meio Ambiente, uma data mais que celebrativa, uma importante ocasião
para refletirmos e tomarmos posição em prol da natureza, que vem sendo
degradada a cada dia pela ganância e descaso do ser humano.
Há importantes medidas que devem ser tomadas, a despeito das conferências internacionais, onde se discute muito mas quase nada se resolve,
devido aos interesses econômicos das nações poderosas que preferem a poluição e
a degradação aos lucros menores.
Creio que a questão ambiental deve ser resolvida por cada um
de nós, com as nossas atitudes pessoais diárias e com a nossa força coletiva, até
mesmo boicotando produtos de empresas poluidoras ou de países que não respeitam
a importância da ecologia para a sobrevivência da população mundial.
Nossas atitudes do cotidiano podem influenciar outras
pessoas a uma tomada de posição em prol da natureza, a partir do momento em que
damos exemplo de atos ecológicos ou em que passamos a falar mais sobre a
questão, ampliando a consciência ecológica e pressionando as autoridades a
fiscalizarem mais e a se comprometerem com temas ligados a essa questão.
Quase tudo o que nos cerca hoje tem importância ecológica. O
lixo, por exemplo, não se resolve no momento em que o caminhão faz a coleta, e
ele sai de nossos olhos. É necessário que ele tenha a destinação correta para
que não venha a poluir o lençol freático e nem a atmosfera , a partir da
emanação do gás metano – causador maior do efeito estufa.
Ainda em relação ao lixo, precisamos ampliar bastante a
questão da reciclagem, que em países desenvolvidos tem índices bem superiores aos
nossos. Reciclagem gera empregos, lucros e tira do lixo cerca de 40% de seu
volume, dando aproveitamento e reuso dos materiais recicláveis, além de ampliar
a vida útil dos aterros sanitários.
Quanto à água, necessitamos de medidas urgentes em
relação ao saneamento, rede de esgotos tratados para todos, diminuindo o lançamento
de dejetos in natura em nossos rios e mares e diminuindo o número de enfermidades
geradas pela falta de uma destinação
adequada da água usada. Ainda sobre a água, que cada um fiscalize e cobre a limpeza
de rios e canais e a preservação da mata ciliar, fundamental para que não haja
o assoreamento e nem o desaparecimento das nascentes.
Urgente ainda é refrearmos o abate de árvores e a derrubada
que vem acontecendo em nossas florestas, notadamente na Amazônia, que
influencia no clima do mundo inteiro. Um manejo sustentável da floresta dá
condição de sobrevivência a quem depende dela sem ameaçar o meio ambiente.
Quanto à poluição atmosférica, precisamos lutar pela
diminuição do lançamento de co2 no ar, principalmente o que vem pela queima de
combustíveis fósseis (carvão e petróleo, por exemplo), implantando o consumo de
energias renováveis e não-poluentes, como a energia elétrica hidrogerada ,
energia solar, eólica, álcool e outras que vem sendo pesquisadas com bons resultados.
Tudo isso mais nossas pequenas ações, como não despejar óleo
vegetal nos ralos e pias, economizar energia e água em nossas casas, usar meios de transporte não
poluentes ( bicicletas, por exemplo) com certeza tudo isso fará diferença, e a natureza
agradece.
Afinal, foi o próprio Deus quem, depois de criar todas as
coisas, determinou ao homem que cuidasse de tudo (Então o Senhor Deus pôs o
homem no jardim do Éden, para cuidar dele e nele fazer plantações. Gênesis 2-15
NTLH), mas, infelizmente, a ganância e o descaso vem trazendo degradação ambiental
e preocupação com o futuro da humanidade.
Que cada um faça a sua parte em benefício de todos.
Fernando Marin
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